Não diria que com tanta facilidade seja covardia
É como se materialismo fosse mais saudável o que espiritualismo
O ego grita, compaixão não sente
O chão leva o peso, a água escorre negra
Os passos somem na alvorada do entardecer
As mãos calejadas do suor em covardia
Meu olhar para alguns pode ser insano
Mas um tal sábio, sábio é de loucuras alternadas
A aqueles quem vive a impressionar, uma hora cai só
Lastimando o passado cuspido, tendo o só então
O futuro sim, é para os fortes de emoção
Partiu em frente sem uma hora pra retorno
Disse "Adeus" sem nem dar "Tchau"
Um velho na esquina, um timbal e uma viola
Não se é tão comum
Uma vida, três lados, eqüilátero mundo assim
Roda um, dois, três, sem ter vez
Nascer da água, ter um filho pra criar
Descobrir o que é amar, como se ama, como se tem
Pois aqui é o lugar
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