sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

neon ligths

nao e o fim do mundo.
mas todo dia, o mundo se acaba.
todo dia o homem luta contra o mundo.
em um mundo, de dois mundos.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Entre o devaneio e a dualidade de um ser

As emoções oscilaram em tamanho grau que eu...
Engoli meu ódio.
Traguei o amargo.
Soltei aflito.
Só não me perdi nas palavras.

Naquele momento em que quase fui feliz, logo vi não que eu quis

E me aproximando bem do que está próximo, entregou-me

Sobe pela minha cabeça, tão quanto uma fumaça de chaminé
Depois some, como se virasse a esquina de uma alma perdida.



quinta-feira, 23 de agosto de 2012

submedo

é por essa e entre outras coisas que tenho medo de mergulhar tão profundo.
nunca tão de perto fui tão resistente e perspicaz ao ponto de tão longe ser menos egoísta e sagaz.

terça-feira, 31 de julho de 2012

Lado sólido



As vezes meu silêncio é utopia em tua mente,
E tuas palavras são os meus pensamentos mau colocados no papel.
Em meu lado cinza concentram-se minhas fantasias mais absurdas, 
Do outro lado eu, racional, existe aquilo que querem de mim com tanta sede.
Do pouco que se teve.
Não se divergiu por pouco
Então emergiu.

domingo, 10 de junho de 2012

Nada comum, constrói

Talvez  as coisas estejam fora do comum, ou nós sejamos mesmo incomuns
Tempo pra mim nunca foi oportuno, pois é um fato
Talvez aquela noite fosse apenas uma noite perdida, mas te encontrei
Era o último cigarro da vida, mas o primeiro daquela noite
As vezes as lembranças não vem atona
As vezes lembranças sucedem do teu sorriso tímido seguido do teu beijo e mais nada
Isso tem tornado bom o bastante, pra eu apaixonar-te 
Talvez eu seja um pouco hostil, talvez demais até
Mas é notável como te entregas a mim, deleita em meus braços ao sentir meus carinhos
E os teus carinhos. Ah, esses são incomparáveis
Acompanham tal sutileza que só tu tem, do teu jeito, e me arrancam um sorriso
Vários sorrisos
Faz cair por terra tal hostilidade que tenho eu, as vezes
Como aquele bilhete
Como teus longos olhos em meia noite
Talvez teus medos são os meus
Ou quem sabe meus medos são dos teus
E vice-versa
Vida inversa
Controvérsia
Nos encontramos em um momento disperso em meio a tantas outras vidas
E mais um, dois nós, dois em um

segunda-feira, 28 de maio de 2012

You can have a world

Seria ela uma Deusa?
Seria ela uma lenda?
Quantas mais de ti tu queres?
Velha em pele de jovem
Nudez coberta de rendas, Rafa sempre foi ela
Sempre foi como ela
As vezes mãe, dentre outras filha
Em suas lágrimas escorrem saudades, em seu peito vontade, ali, inerte
Tuas curvas de Capitu em teu corpo colorido, nu
Cheiro de cravo, estrénuo, valente
Sabor de canela, doce, denodado, tão forte e suave ao mesmo tempo
Sua intensidade provém do leão. Imediato, redundante...
Sua calma vem das músicas, do dia seguinte
Aqueles outros homens tolos, da qual tua lágrima no rosto queimou
são apenas tolos homens
Buscai sabedoria naquilo que te dói e vem a força conveniente
Tenha seu tempo, tenha sua distração, descubra que toda dor no fim
tem um alívio e um escudo
Veste tua saia e gira feito ciranda. Fecha teus olhos, abre teu belo sorriso,
canta e se encanta
Teus passos só tu sabes, lá tens deixado segredos, tuas dores, teus anseios
e tua criação que representa no teu espírito
Saiba que nada tem um fim
Para toda porta que se fecha, existe um caminho que te leva a uma aberta
E lá tem um mundo enorme

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Minha vida com ela

Seu olhar transmite calma
Sua voz soa como um campo de flores
Em tudo que tuas mãos tocam, são de plena pureza e dedicação
Em seu coração cabe um amor incondicional, amores, condicional
Por ti daria um mundo. Não este mundo imundo, um mundo talvez de utopias
mais próximo de nossa realidade, transcendental
Por ti, carregaria minha vida paralela à tua
Minha alma em teu mundo
O mundo em nossas mãos

domingo, 11 de março de 2012

Quanto dura

Quanto tempo dura a morte?
 Papéis escritos, manuscritos a mão, lá fora a chuva, cheiro de carvão. Café no bule
tem o cheiro forte fidedigno de toda manhã e afeto. Os pés sujos, as mãos sujas,
as pernas sujas.
-Demora mais, fica, não sai!
-Só se for pra sempre.
-Então mora em mim, em nós.
Migalhas de papel ao chão misturada as cinzas do que sobrou. O resto da vida que dura alguns instantes, para restituir da pele a alma em mim, ninguém.
Esvanecer.
Como se minha alma pertencesse e estivesse noutro mundo sendo eu então
mais um estranho por aqui.
Tornou então poesia o sobejo da solidão, dor e suor .
Saindo da pele o corpo, adeus.

domingo, 8 de janeiro de 2012

Sem ti, sentir

Nada vale uma dor covarde
Quando de amor de um a alma alimenta
Estrada sem rumo
Choro sem documento

Sentir é fechar os olhos e apreciar o sabor no tato, ofato e paladar

Por que ser feliz a gente inventa
E com o resto a gente se contenta