segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Bem vindo ao futuro!

Há tantos rabisques, em telas erradas
Tantas telas jogadas ao chão
Toda cólera bebida em vão
E o copo de lástima tragado com o nó
Belezas externas predominam, ofuscando princípios
Se passa primavera, as flores murcham sem ninguém extirpar
Uma alma alí no canto
Inerte de fome, por um copo de ácido, por um prato de pão
Freguês do livre arbítrio, entregue a vida fácil, estouvado
Mundo, fim apocalíptico
Sangrando por amor, clamando o prazer da carne
Aqui vivemos, aqui podemos melhorar

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Entre olhares e sussurros

Queria eu poder decifrar coisas que sinto e que minha mente não alcança
Decifrar teus anseios, teu sorriso
Saber viver sem ilusão, sonhar sem emoção
Cabe a mim ser o que fui, te tornar pra mim
Ser poeta racional, ao invés de sentimental
Jogar tua roupa ao chão, calar tua boca e me jogar por cima de ti
Ridicularizar cenas de amor, sentir teu halito puro
Queria eu poder decifrar o que sentes e te mostrar o melhor dos prazeres