terça-feira, 8 de novembro de 2011

Retrato desigual

Aos homens que querem mais, e não sabem o que ou porque. 
Homens fracos, covardes, sedentos de prazer, querendo não querer.
Perdem por não tentar, solitários fins, afim, por fim fica assim.
Príncipes perdidos no subúrbio obscuro.
Buscam o que a sociedade impõe.
E continuam quereno mais, e mais, e muito mais... Mas não sabem o que. Só querem pra ter.

sábado, 5 de novembro de 2011

Palavras alternadas de uma mente conturbada

Não diria que com tanta facilidade seja covardia
É como se materialismo fosse mais saudável o que espiritualismo
O ego grita, compaixão não sente
O chão leva o peso, a água escorre negra
Os passos somem na alvorada do entardecer
As mãos calejadas do suor em covardia
Meu olhar para alguns pode ser insano
Mas um tal sábio, sábio é de loucuras alternadas
A aqueles quem vive a impressionar, uma hora cai só
Lastimando o passado cuspido, tendo o só então
O futuro sim, é para os fortes de emoção
Partiu em frente sem uma hora pra retorno
Disse "Adeus" sem nem dar "Tchau"
Um velho na esquina, um timbal e uma viola
Não se é tão comum
Uma vida, três lados, eqüilátero mundo assim
Roda um, dois, três, sem ter vez
Nascer da água, ter um filho pra criar
Descobrir o que é amar, como se ama, como se tem
Pois aqui é o lugar