sexta-feira, 29 de julho de 2011

Alvorada

Pelas ruas alvorada, nas janelas folhas secas
Logo a frente, horizonte me afronta, eu desejo
Derramo-me ao chão, e ergo-me com a mesma força
Abro os olhos e alvorada acordada
Distraindo minha dor com seu encanto profundo
É fim de outono. Primavera, olha ela, olha ela
E leva a vida, antes que ela te leve, bem leve
De toda queda uma cicatriz, e com ela anticorpos
Já não vejo alvorada de tanto te amar.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

A dor de um adeus

Ao nascer, uma lágrima ardente escorreu pelo seu rosto. Lágrimas de dor, lágrimas de euforia, lágrimas.
Tornou-se um, tão incomum, que agradara a todos que o conhecia. Tão inocente que nunca pudera ver o quão imenso o mundo é, mas sem pudor, soube construir o seu mundo prodígio.
Soube usar suas conquistas, construindo um caminho de riquezas, foi diferente, destacou-se entre os seus. Tinha vintage em suas mãos, pra fortalecer sua jornada de um grande, grande homem se tornar, no futuro a vistar. Tinha sonhos, mas preferiu viver a realidade, criando anticorpos, regenerando suas pegadas. Seu olhar era graúdo, como olhos de guaraná em meio à mata relva daquele mundo autofágico, seria ilha, ou até universo, era seu, era príncipe, para um rei.
O adeus foi tão triste, tão doloroso, tão forte, que me tornara forte, grande, herói. Herói eu cuja arma era uma voz, feroz, como de um tigre rajando fogo pelos olhos. Apeguei-me aos teus costumes, e aprendi os teus diálogos. Aquele porto me tornara quente, me senti frio, ofuscando minha visão que nem pude ver o mar, ah o mar! Á de volta,
Seu que um dia meu canto te trará de volta, e espantara os temores e tremores e hei de te ver dar cambalhotas na grama, e sorrir no playground. Hoje fecho os olhos pra ver tua face, e os abro de volta pra seguir em frente, pois podemos ser mais que um. E sei que lá de cima, o seu outro eu, te protege,ensina, te orienta e ajuda. Assim como tu sentes, o vejo em ti.
Te darei meu sorriso em troca da tua felicidade.