Houve um momento, onde o passado queria criar um futuro diferente.
Trouxe lembranças, luar, sol, musicalidade e algumas lágrimas.
Entre as nuvens, perto das estrelas, abaixo algumas luzes ofuscantes.
De olhos fechados foi-se muito longe, pra onde não se poderia ir naquele momento.
Então chegou em novidades de pés no chão.
Aquele olhar era muito contente, mas esperava-se um adeus mais cedo ou tarde.
O outro olhar era novo, afetivo, digno de um abraço apertado.
Areia nos pés foi achado um “pedacinho do nada”!
Singularmente a dois, a três, ou até quatro degustava-se o pôr-do-sol naquele pedacinho do nada. Desde os mergulhos profundos, ao transatlântico sonhado.
Beleza de Deus!
Em uma noite tão gostosa de fumaça, sal e som terminara em dor, pra uns.
E as fortes lembranças distantes lembranças, desejava-se.
Desejava-se até estar naquele pedacinho do nada.
E quanto ao passado, ficou no passado.
O futuro? É o presente do passado.
E o futuro distante, só guarda as lembranças do passado, mas com ele não se vive.
De volta as nuvens, o céu estava claro, o sol distante e os olhos expressivos.
As lembranças foram guardadas com todo afeto numa caixa com aquelas chaves.
Passado, presente, futuro.
De volta aqui.
Futuro, presente passado.
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