foi como um adeus.
e eu não fui mais teu.
mesmo que não tivesse ido, já não era mais como foi um dia.
e num piscar de olhos, ressurgiu.
pra todo fim sempre ha um recomeço.
para todo tempo, sempre há um longo espaço.
Estranho, excêntrico, com algumas tatuagens e uma carreira pela frente.
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
terça-feira, 15 de outubro de 2013
o que somos, o que não devíamos ser
homem: raça dominante no mundo.
semeia a própria lei e colhe egoísmo.
raça racional, ilimitada, cheios de obstáculos.
impõe limite aos seus, segue com os outros.
cuida do que não tem e se sente herói dos outros.
sempre acha que conhece, que sabe, mas costuma se deparar com a dor.
pensa que é Deus, mas sofre no adeus.
segunda-feira, 3 de junho de 2013
velho e louco
tô ficando velho.
as primaveras já não são mais as mesmas, floridas e colorindo a cidade. o tempo passa cada vez mais fulminante, estou sentindo o peso da idade.
perdi a inocência, ganhei experiência, que nem sempre significam algo.
tô ficando velho.
refém das velas no bolo, de não poder fazer mais o de antes, fugindo do clichê, cansado do sistema comum, de ser apenas mais um.
a cada inverno me surge uma nova idade, preciso de novidade.
tô ficando louco.
achando que esse mundo é meu em todos os sentidos. esqueci as ruas antigas, os rostos, a pele lisa. em função do consumo, sou consumado, perdido no tempo, vivendo ao contrário.
as primaveras já não são mais as mesmas, floridas e colorindo a cidade. o tempo passa cada vez mais fulminante, estou sentindo o peso da idade.
perdi a inocência, ganhei experiência, que nem sempre significam algo.
tô ficando velho.
refém das velas no bolo, de não poder fazer mais o de antes, fugindo do clichê, cansado do sistema comum, de ser apenas mais um.
a cada inverno me surge uma nova idade, preciso de novidade.
tô ficando louco.
achando que esse mundo é meu em todos os sentidos. esqueci as ruas antigas, os rostos, a pele lisa. em função do consumo, sou consumado, perdido no tempo, vivendo ao contrário.
terça-feira, 23 de abril de 2013
dê pressão
eu sobrevivo a cada momento.
férias? já não me servem mais, pois meu mundo é um caos.
o mundo é muito fora do que existe aqui dentro. há uma voz grave que entona os ouvidos da minha mente e consome o meu vazio.
não quero mais a cobrança do que se pode, nem ficar estagnado no que todos são.
quero ser criança, mente, friamente.
não me compreender é o que há de mais comum em todos que por mim passa.
a dor corta, o peito sangra e o grito preso na garganta escorre pelos olhos.
quero um pouco mais de mim e menos de tudo.
férias? já não me servem mais, pois meu mundo é um caos.
o mundo é muito fora do que existe aqui dentro. há uma voz grave que entona os ouvidos da minha mente e consome o meu vazio.
não quero mais a cobrança do que se pode, nem ficar estagnado no que todos são.
quero ser criança, mente, friamente.
não me compreender é o que há de mais comum em todos que por mim passa.
a dor corta, o peito sangra e o grito preso na garganta escorre pelos olhos.
quero um pouco mais de mim e menos de tudo.
segunda-feira, 11 de março de 2013
outra estória
...seria tudo diferente.
- em outra estória eu seria teu.
- em outra estória não seria teu álibi.
- seria teu amante
- em outra estória eu sentiria teu halito de perto.
- e tocaria teus lábios com os meus.
- em outra estória Deus seria piedoso conosco.
- em outra estória seríamos deuses!
- em outra estória teríamos um final feliz.
- não. em outra estória não haveria um fim.
e por fim, iniciou.
- em outra estória eu seria teu.
- em outra estória não seria teu álibi.
- seria teu amante
- em outra estória eu sentiria teu halito de perto.
- e tocaria teus lábios com os meus.
- em outra estória Deus seria piedoso conosco.
- em outra estória seríamos deuses!
- em outra estória teríamos um final feliz.
- não. em outra estória não haveria um fim.
e por fim, iniciou.
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
lábios ocultos
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