Aos corações mais envolventes digo que não existe distancia, dia, dor ou espaço que possa interferir no sentimento mais quente e intenso que pode existir entre dois corpos com vida quando se unem. Que as desavenças da vida, são aprovações pra te fazer entender e sentir, o que seria pra ti amor e paixão.
Dizem que o amor é fogo que arde sem se ver, que é ferida que dói e não se sente... Até que é dor que desatina sem doer. Será que esse fogo e essas dores não seria paixão? Paixão tão intensa e verdadeira, que o amanhã é de mais pra quem tem o agora, o que importa é o agora, e o que vem após o suspiro, que vem antes das lágrimas vermelhas.
Paixão é tão ardente, que cega os olhos da razão, levando o corpo à emoção, que traz a realidade toda ilusão. Paixão é tão dolorosa que o gemer do gozo é tão intenso, levando o corpo a um momento, chegando até ser desatento pelo gosto da excitação.
Paixão é loucura, realidade, blues. É se despir de toda alma contida compartilhada por dois corpos. Não há limites pra a paixão.
Dizem que o amor não se acaba. E não se acaba. O amor dura enquanto houver vida, enquanto houver suspiro. O amor é tão infinito, que é capaz de compreender as coisas mais inexplicáveis que no universo possa ter. Amor é simples, é fato, é fado.
Amor é tão puro que não existem manchas, e pra toda macha que possa querer pintar o amor, existe um alvejante puro. No amor, as dores são sábias, são lúcidas, são compreendidas e ele tudo suporta, não tem fim. Portanto, pra toda dor, no amor tem remédio.
Amor é lucidez, utopia, jazz. E se vestir de toda alma e conter um sentimento compartilhado para uma vida inteira. Não há limites para amar.
Aos corações mais envolventes digo que não existe amor nem paixão, sem que haja pureza, sensibilidade, discórdia e duas vidas. Duas vidas que entre pernas e lençóis se tornam uma. Que o respeito e atitude, são elementos fundamentais pra ambos os sentimentos. A paixão sangra, o amor se regenera.